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MEI: BNDES libera empréstimo de até R$ 20 mil; saiba como solicitar

Nova linha de crédito disponível no mercado. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vem realizando ações para fomentar a contratação de empréstimos para quem atua como MEI. A instituição oferece uma linha de até R$ 20 mil para os pequenos empreendedores. Acompanhe os detalhes abaixo.

Nos últimos meses, o Brasil recebeu uma série de novas linhas de crédito. O governo federal vem dialogando com as instituições financeiras para garantir a concessão de empréstimos. Recentemente, o BNDES aprovou um serviço especificamente destinado para os pequenos empreendedores (MEI).

Como funciona a linha de crédito do BNDES?

O empréstimo será destinado para as pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte. Para ter acesso, é preciso contabilizar uma receita bruta igual ou inferior a R$ 360 mil por ano.

Com relação a taxa de juros, o serviço terá uma tarifa de 4% ao mês, levando em consideração todos os encargos. Há ainda uma cobrança administrativa que não deve exceder 3% sobre o valor financiado.

É válido ressaltar que o Microcrédito Empreendedor do BNDES pode ser utilizado para capital de giro e investimentos, como em obras civis, aquisição de máquinas e equipamentos novos ou usados, e compra de insumos e materiais.

Como solicitar o empréstimo?

O pedido deve ser feito através do Canal MPME, disponibilizado no site do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. É válido ressaltar que cada solicitação contará com um agente operador, responsável por avaliar a possibilidade de concessão de crédito e as condições da linha de crédito.

Cartão de crédito

Além do empréstimo, o banco também está com um cartão de crédito para quem é MEI. Sua taxa de juros é de 1,1% ao mês, com possibilidade de parcelamento de até 48 meses. O crédito é pré-aprovado e rotativo, além disso o cartão deve ser aceito em mais de 70 mil lojas em todo o país.

É válido ressaltar que para ter acesso ao cartão é preciso ter uma conta corrente no Banco do Brasil, Banrisul, Banco do Nordeste, Benestes, Bradesco, BRDE, Caixa, Itaú, Santander, Sicoob e Sicredi.

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Capital de giro: aprenda o que é e como funciona o da sua empresa

Descubra tudo sobre o capital de giro: o que é, como fazer, dicas para ficar no azul e porque ele é tão importante para o desempenho do seu negócio

O que é

O capital de giro é o dinheiro necessário para bancar a continuidade do funcionamento da sua empresa.

Por que é tão importante para a minha empresa? O capital de giro garante a saúde financeira da sua empresa, proporcionando:

  • Recursos de financiamento aos clientes (nas vendas à prazo);
  • Mantendo os estoques;
  • Assegurando o pagamento aos fornecedores (compras de matéria-prima ou mercadorias de revenda), bem como o pagamento de impostos, salários e demais custos e despesas operacionais.

O capital de giro é a diferença entre os recursos disponíveis em caixa e a soma das despesas e contas a pagar.

Como fazer

Tudo começa com um bom planejamento, detalhando gastos a curto e longo prazo e as possíveis entradas de dinheiro. O controle é tudo! Mas, caso precise de uma forcinha extra, é possível usar os recursos que separamos exclusivamente para você ter um capital de giro saudável e em dia. Confira:

Dicas

1. Identifique e corte gastos
Descubra custos que podem ser diminuídos e faça o que for necessário para cortá-los. Fique sempre atento ao fluxo de caixa para manter as finanças em dia, pois empresas muitas vezes fecham as portas pela má administração do capital de giro.

2. Tenha muita disciplina
Não use seu capital de giro para cobrir alguma despesa e deixe de repor a mesma quantia quando entra dinheiro em caixa, isso pode ser o começo da sua ruína. Seja “chato” com o seu controle financeiro, reduzindo possíveis riscos no futuro.

3. Saiba negociar com fornecedores e clientes
Em relação aos fornecedores, procure as formas de pagamento mais confortáveis, com um aumento de prazo ou, se à vista o preço ficar mais barato, verifique se esse desconto cabe no seu planejamento de capital de giro.

Para os clientes, tente sempre que possível reduzir os prazos de financiamento. É difícil, já que os concorrentes podem oferecer condições de pagamento melhores que a sua. No entanto, não custa tentar.

4. Antecipe pagamentos a receber
Para ter mais dinheiro em caixa, você pode procurar instituições financeiras e receber delas os valores que teria somente no futuro. Mas, tome cuidado! Fique atento às taxas de juros cobrados por esse serviço e veja se realmente vale a pena para o seu negócio.

5. Faça um empréstimo
Se a sua empresa precisa pagar dívidas e não tem dinheiro em caixa, o empréstimo é uma alternativa. Contudo, aqui entra novamente o planejamento. Não procure esse serviço se sua empresa não possui garantias futuras para quitá-lo.

Pesquise os menores juros do mercado e não faça dessa alternativa um hábito. Corrija os procedimentos de compra e venda para conseguir ficar no azul com seu capital de giro, sem precisar recorrer a meios que podem fazer suas dívidas aumentarem mais ainda.

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O que é custo fixo e variável? Entenda a diferença

Estes são conceitos básicos para a gestão financeira de um negócio – usados, inclusive, para definir o preço final de um produto ou serviço.

Se você já tem um negócio ou está querendo empreender, entender o que é custo fixo e custo variável é essencial para a saúde financeira da empresa. Afinal, esses conceitos são usados para definir o preço final de um produto ou serviço, elaborar o Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE) e calcular o lucro do negócio, por exemplo.

Primeiro, o que são custos?

Os custos de um negócio são todos os gastos ligados diretamente à produção dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa. Por isso, os custos fazem parte do dia a dia de qualquer empreendimento – independentemente do porte ou tipo societário.

Os custos podem ser fixos ou variáveis. Entenda abaixo.

O que é custo fixo?

Custo fixo é um gasto que se mantêm igual independentemente da quantidade de produtos ou serviços vendidos – por isso recebe este nome. Quer a empresa venda mais, quer a empresa venda menos, os custos fixos permanecem os mesmos.

Exemplos de custos fixos

  • Salário de funcionários;
  • Aluguel de máquinas ou equipamentos envolvidos na confecção de produtos ou prestação de serviços;
  • Manutenção de equipamentos;
  • Entre outros gastos envolvidos na fabricação de um produto ou prestação de serviço que se mantém fixos independentemente da quantidade vendida.

O que é custo variável?

Por outro lado, custo variável é um gasto que varia de acordo com a quantidade de produtos ou serviços vendidos. Se a empresa vender mais, portanto, os custos variáveis aumentam – e vice-versa.

Exemplos de custos variáveis

  • Matérias-primas;
  • Embalagens;
  • Combustível (caso a pessoa use o carro para trabalhar);
  • Mão-de-obra temporária;
  • Entre outros custos envolvidos na fabricação de um produto ou prestação de serviço que variam de acordo com a quantidade vendida.

Custo fixo e variável: como saber qual é qual?

Às vezes, pode ficar difícil entender se um custo é fixo ou variável. Quando isso acontecer, basta se perguntar: “se eu vender mais, vou ter de gastar mais com isso?”. Se a resposta for sim, é um custo variável. Se a resposta for não, é um custo fixo.

Uma pessoa que trabalha como cabeleireira, por exemplo, pode ficar em dúvida se os produtos de beleza – como shampoo e condicionador – entram como custo fixo ou variável. Afinal, é uma compra frequente, mas que varia de acordo com a quantidade de clientes que ela atende.

Ou seja: se ela tivesse que responder se gastaria mais com produtos de beleza caso atendesse mais clientes, a resposta seria sim. Quanto mais cabelos para lavar, mais shampoo e condicionador ela vai usar. Por isso, esse gasto entra como custo variável.

Por outro lado, se ela precisar comprar um equipamento para atender seus clientes – como um secador ou uma máquina de cortar cabelos –, será que isso entra como custo fixo ou variável?

Como este não é um gasto que varia de acordo com a quantidade de clientes atendidos, ele é contabilizado como custo fixo.

Mas, além de saber diferenciar um custo fixo de um variável, também é essencial conhecer a diferença entre custo e despesa.

Qual a diferença entre custo e despesa?

Se os custos estão ligados diretamente à produção dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa, as despesas estão ligadas aos gastos com a administração do negócio – necessários para manter a companhia funcionando, mas que não influenciam diretamente nos produtos ou serviços vendidos.

Alguns exemplos de despesa são:

  • Aluguel de espaço;
  • Energia elétrica;
  • Internet;
  • Comissões sobre vendas;
  • Materiais de escritório.

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Cada vez mais pessoas investem na Bolsa. Mas elas estão tomando cuidado?

Nunca antes tantos brasileiros investiram na Bolsa – e não é só jeito de falar. A B3, Bolsa de Valores brasileira, bateu o recorde de 3 milhões de investidores em setembro de 2020, o dobro em relação ao fim de 2019. Isso significa todo um universo de novos investidores no mercado.

Mas por que tanta gente nova?

Existem algumas hipóteses para esse movimento. A principal delas é a diminuição das taxas de juros no Brasil que vem acontecendo nos últimos anos. Pessoas que costumavam deixar seu dinheiro em aplicações de baixo risco foram vendo sua rentabilidade cair progressivamente e se voltaram à Bolsa para tentar retornos melhores.

Isso, por si só, não é necessariamente um problema. Investir na Bolsa pode significar um rendimento melhor e multiplicação mais rápida do patrimônio.

Mas também é muito fácil para novos investidores (ou até os mais experientes) tomarem más decisões em um mercado com riscos maiores.

Quem começa a se aventurar neste universo precisa ser cauteloso e estar atento para não acabar perdendo seu dinheiro.

A queda da Selic e a explosão de investidores na Bolsa

A Selic é a taxa de juros básica da economia: sua meta, que é determinada pelo Banco Central, serve como referência para diversas outras e interfere em uma série de aspectos da economia – entre eles, a rentabilidade de aplicações em renda fixa.

Renda fixa, como sugere o nome, é um tipo de investimento com retorno fixo. Na maioria das vezes, os rendimentos desse tipo de aplicação são atrelados a algum índice – como a própria Selic, o IPCA ou o CDI. Eles são considerados investimentos de baixo risco e, via de regra, têm proteção do FGC.

A poupança é outro exemplo: seu rendimento é de 70% da Selic, mais a taxa referencial (que, atualmente, é zero). Hoje, ela perde até para a inflação – ou seja, dinheiro parado na poupança desvaloriza.

Ou seja, uma taxa Selic alta representa retornos igualmente altos nestes investimentos. Quando ela cai, por outro lado, o rendimento também despenca.

E a Selic caiu muito nos últimos anos: após fechar 2016 em 13,2%, foi diminuindo ano a ano e finalizou 2019 em 5,8%. Atualmente, a meta de 2020 é 2%.

Em outras palavras: deixando descontos e impostos de lado, se você colocasse R$1.000 em um investimento com rendimento de 100% da Selic no início de 2016, teria R$1.132 ao final do ano. Se fizesse o mesmo investimento em 2019, teria R$1.058.

O resultado dessa situação foi um crescimento exponencial de investidores na B3. Conforme a Selic foi caindo, as pessoas saíram em busca de retornos melhores.

Cerca de 40% dos investidores brasileiros entraram no mercado de capitais nos últimos cinco anos – 25% nos últimos dois anos, segundo um estudo de outubro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

De acordo com a B3, ainda, os pequenos investidores aumentaram sua presença em mais de 10 pontos percentuais desde 2011: em março de 2020, 54% dos investidores na Bolsa tinham uma carteira com até R$10.000. Hoje, quase metade das pessoas físicas com conta na B3 estão na faixa dos 25 a 39 anos.

Riscos e vantagens para novos investidores

A Bolsa de Valores é o mercado onde são negociados ações, moedas estrangeiras, juros futuros e uma série de outros investimentos em renda variável – aqueles em que não há uma garantia de rentabilidade.

Por serem mais arriscados, eles tendem a ser mais lucrativos – quando tudo dá certo, é claro.

Mas o grande risco para investidores pouco experientes é prestar mais atenção à promessa de lucro do que à possibilidade de prejuízo.

No início da pandemia do novo coronavírus, a Bolsa de Valores brasileira teve quedas drásticas. Naquele momento, a internet se inundou com supostos especialistas dizendo que aquele era o momento certo de investir – um “saldão” da Bolsa, que só tenderia a subir.

Acontece que o mercado é incerto, as circunstâncias podem mudar da noite para o dia e quem não tem experiência como investidor não deve nunca cair em dicas que prometem soluções fáceis – se fosse fácil de verdade, todo mundo ganharia.

Segundo a B3, novos investidores costumam cometer três erros comuns:

  • Comprar ações de uma empresa antes de pesquisar sobre ela;
  • Avaliar uma ação considerando apenas seu preço inicial;
  • Deixar-se levar pela opinião de quem não é especialista.

Veja dicas de como evitar essas ciladas.

Investir na Bolsa pode ser uma grande oportunidade – se isso for feito com responsabilidade, orientação e de forma gradual, aprendendo aos poucos. Quando o assunto é dinheiro, quanto menos a gente tem, mais tem a perder.

Quer saber mais sobre investimentos? Veja tudo que já publicamos.

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Dá para receber a Restituição do Imposto de Renda 2021 mais cedo?

O que significa antecipar a restituição do IR? Tem alguma forma de receber ela antes do prazo? Entenda.

Conforme a declaração do Imposto de Renda 2021 se aproxima, vão aparecendo fórmulas “mágicas” para as pessoas receberem o dinheiro de sua restituição antes dos outros.

restituição é aquele valor a que muita gente tem direito após declarar o IR.

Se, no acerto de contas com a Receita, for identificado que você recolheu mais imposto do que deveria ao longo do ano, essa parte “extra” da contribuição é devolvida para você.

Mas existe mesmo uma maneira de conseguir a restituição do Imposto de Renda mais cedo?

A resposta rápida é não exatamente: todo mundo segue o mesmo calendário de restituições divulgado pela Receita logo antes de começar o período de declarações. As regras são simples:

  • Idosos e portadores de doenças graves e de deficiências recebem a restituição com prioridade;
  • A partir deles, quem entrega a declaração antes recebe sua restituição nos primeiros lotes.

Ou seja: a restituição é paga em diferentes lotes após o fim do período de declaração do IR. Recebem no início os primeiros a terem declarado.

Portanto, a forma mais certeira de garantir que sua restituição vai chegar cedo é fazer a declaração o quanto antes.

Como receber a restituição do Imposto de Renda 2021 logo?

O calendário de declaração do IR 2021 ainda não foi divulgado, mas quem quiser entregar nos primeiros dias já pode ir adiantando algumas coisas:

  • Puxe a declaração do ano passado: se você não teve mudanças drásticas de renda e patrimônio em 2020, ela ajuda a agilizar a declaração de 2021. Quem não tiver o arquivo salvo pode solicitar uma cópia à Receita.
  • Reúna os documentos essenciais: já dá pra pedir os informes de rendimento à sua empresa e instituição financeira. Se tiver cônjuge ou dependentes, agilize os documentos deles também.
  • Organize recibos médicos e de educação: despesas com saúde de 2020 podem ser deduzidas do IR, mas apenas se houver documento que comprove. O mesmo vale para mensalidade de escola e faculdade.
  • Junte a papelada de mudanças: troca de emprego, venda de bens, empréstimos, heranças, pensões, benefícios do governo… Qualquer alteração no patrimônio ou na renda deverá ser informada e comprovada.

Este conteúdo faz parte de nossa missão de devolver às pessoas o controle sobre a sua vida financeira.

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O que é Pix, o meio de pagamentos instantâneos?

Uma nova maneira de fazer transferências e pagamentos, instantânea e que funciona todos os dias do ano, foi anunciada pelo Banco Central. Saiba mais.

O Banco Central lançou em 2020 um novo meio de pagamentos, o Pix. Ele começou a funcionar no dia 16 de novembro e permite que sejam feitos transferências e pagamentos instantâneos, concluídos em até dez segundos, além de estar disponível 24 horas por dia, 7 dias da semana.

Mas o que é Pix, na prática? Como ele funciona? E o que muda na vida dos brasileiros?

O que é Pix?

Em poucas palavras, o Pix é um novo meio de pagamentos para fazer transferências de forma rápida e instantânea. Além de poder transferir dinheiro para outras pessoas, será possível também fazer pagamentos a estabelecimentos usando o Pix.

Com o Pix, pagamentos e transferências são concluídos em alguns segundos e podem ser feitos a qualquer horário e dia, incluindo finais de semana. O Pix, portanto, facilita e agiliza as transferências de valores entre pessoas, o pagamento de contas e até recolhimento de impostos e taxas de serviços, entre outras possibilidades.

Vale dizer que para enviar ou receber um Pix, não é necessário fazer nenhum cadastro ou baixar um aplicativo – ele pode ser usado diretamente no aplicativo de sua instituição; é necessário somente que ela ofereça esse meio de pagamento.

Pix e outros meios de pagamentos

Hoje, transferências entre contas bancárias de diferentes instituições são feitas através de TEDs e DOCs. Pagamentos de contas são feitos por boletos, transações físicas, por cartões e com dinheiro vivo.

Essas operações eletrônicas podem levar dias – e muitas delas acabam custando caro (algumas instituições chegam a cobrar mais de R$20 por uma TED, por exemplo). E o dinheiro vivo pode representar um risco maior tanto para o pagador quanto para o recebedor.

A novidade é que essas modalidades de pagamento deixarão de ser as únicas possibilidades do mercado: o Pix passa a ser uma alternativa, um meio adicional, para transferir e fazer pagamentos de forma rápida e barata – para usuários pessoa física, ele será gratuito na maioria dos casos.

A diferença entre os meios que já existem e o Pix é a rapidez e a disponibilidade deste meio de pagamento: enquanto hoje existem restrições de dias, horários e quantias para enviar através de TED e DOC e realizar pagamentos de contas, o Pix permitirá que elas sejam realizadas a qualquer dia e horário.

O Pix começa a funcionar oficialmente no dia 16 de novembro e todos os bancos e fintechs com mais de 500 mil contas ativas deverão se adequar, até esta data, para oferecer e receber o serviço. Desde o dia 5 de outubro, já é possível registrar as suas chaves do Pix nas instituições que você desejar – veja sobre a chave do Pix mais abaixo.

Como funciona o Pix?

O Pix funciona 24 horas por dia, 7 dias da semana, em todos os dias do ano. Além disso, as transações são realizadas em segundos.

Em outras palavras, as transações serão realizadas em tempo real. Elas acontecerão sem intermediação de terceiros: o dinheiro sai de uma conta e vai diretamente para a conta de quem receberá os valores.

É como acontecem, hoje, transferências entre contas de um mesmo banco, que são instantâneas, podem ser feitas a qualquer momento e são gratuitas. É possível, por exemplo, fazer uma transferência entre contas em qualquer dia da semana e horário, e ela é finalizada em poucos segundos.

Essas transações, segundo o BC, podem ser feitas:

Entre pessoas;

Entre pessoas e estabelecimentos comerciais;

Entre estabelecimentos;

Para entes governamentais, no caso de impostos e taxas.

Para usar o Pix, é necessário que tanto o pagador (quem envia o dinheiro) quanto o recebedor (quem receberá os valores) tenham uma conta em banco, instituição de pagamento ou fintech. Não necessariamente essa conta precisa ser corrente.

Vale dizer: o Pix será gratuito para pessoas físicas, mas poderá ser pago em algumas situações (quando uma pessoa escolher fazer o Pix por meio físico em vez de digital, por exemplo). Pessoas jurídicas também poderão ter que pagar, dependendo da instituição.

Como fazer transações com o Pix?

O Banco Central regulamentou que as transações do Pix poderão ser feitas de diferentes formas:

Informando uma chave do Pix, que o usuário poderá adicionar a uma conta que já possui; essa chave pode ser o número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ – será necessário informar somente um destes;

Informando os dados bancários de quem vai receber o pagamento, como se faz uma TED e DOC hoje – nome completo, CPF, número da instituição, agência e conta; Ou também através da leitura de QR Codes.

O que são as chaves do Pix?

Na definição do Banco Central, as chaves do Pix são “‘apelidos’ utilizados para identificar a sua conta” que representam o endereço da sua conta no Pix. Podem ser adicionados quatro tipos de chave Pix a uma conta: CPF ou CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou a chamada chave aleatória.

Em outras palavras, a chave do Pix é a informação que o usuário poderá usar para poder fazer um Pix a alguém – em vez de, por exemplo, informar o banco, CPF, nome completo, número da agência e da conta. Para enviar um Pix, basta informar uma das chaves do recebedor.

Registrar uma chave do Pix não é obrigatório, mas é recomendado para ter a melhor experiência com esse meio de pagamento.

Pessoas físicas podem registrar até cinco chaves do Pix por conta da qual seja titular; pessoas jurídicas, até 20 chaves, também por conta. Não existe um limite total de chaves que cada pessoa pode cadastrar.

Não é possível, entretanto, adicionar uma mesma chave em mais de uma conta. Por exemplo: se você adicionar seu CPF como chave do Pix em uma conta, não poderá adicioná-lo também em outra; será necessário fazer a portabilidade de chaves para mudar o vínculo para outra instituição.

Vale dizer: desde o dia 5 de outubro, os usuários já podem registrar suas chaves Pix nas instituições financeiras.

QR Codes do Pix

Neste caso, o usuário ou estabelecimento que receberá o valor apresentará um QR Code, que poderá ser lido por qualquer tipo de smartphone.

Segundo o BC, cada tipo de QR Code terá um uso diferente:

QR Code estático poderá ser usado em múltiplas transações e permitirá que seja definido um valor para um produto ou um valor pelo pagador. Ele poderá ser usado para transferências entre duas pessoas, por exemplo.

QR Code dinâmico é mais adequado para pagamento de compras, já que poderá apresentar informações diferentes a cada transação e permitirá que sejam incluídas informações adicionais sobre a transação.

As chaves do Pix também poderão ser compartilhadas com outros usuários através de um QR Code, gerado pelo app da instituição. Mas os detalhes de como cada cliente poderá gerar esses QR Codes ainda não foram definidos e dependem do prazo de implementação.

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A importância de cuidar do seu dinheiro

Cuidar do seu dinheiro significa entender as vantagens de anotar e controlar as receitas, despesas e o limite de endividamento familiar. Comece seu planejamento financeiro.

Cuidar do seu dinheiro é importante? Costumo dizer que, sim, cuidar bem do seu dinheiro é tão importante quanto cuidar bem de sua saúde. Imagine que sua saúde e a felicidade são as coisas mais importantes de sua vida. A saúde esta relacionada com seu comportamento perante a natureza, mais especificamente a natureza humana: não ficar exposto ao frio intenso, muito menos ao sol de 40 graus por horas, alimentar-se bem, fazer exercícios etc.

Já a felicidade, por sua vez, esta pautada no comportamento familiar e, como não poderia deixar de ser, com o dinheiro e/ou as supostas dívidas da família. O planejamento financeiro doméstico tem se tornado um diferencial importante na vida de muitos brasileiros, além de ter destacado valor quando se pensa na felicidade ampla, nas metas e nas realizações familiares.

Quem não possui um rígido controle financeiro, anotações de receitas e despesas (seja em uma planilha, software ou caderno) devidamente atualizadas mensalmente (ou até mesmo diariamente), normalmente passa ou passou por problemas financeiros. Muitas vezes, compramos algo que não necessitamos naquele momento da compra ao nos deixar levar pelo impulso e pelo consumismo puro, que nos rodeia diariamente.

Quando temos problemas de saúde, procuramos um médico (especialista); se temos problemas com os dentes, procuramos um dentista (especialista). Então, quando temos problemas com nossas finanças pessoais, por que não procurarmos um especialista? Ora, seja realista.

Qual a importância de se ter um consultor financeiro quando se tem problema com suas finanças pessoais? Em primeiro lugar, eu diria que a principal vantagem esta relacionada com o aprendizado. Vale realmente a pena aprender a lidar com seu próprio dinheiro, pois ele é exclusivamente seu e tem um tremendo valor diante de suas decisões. É aprender para melhorar, ir além.

Segundo, poderia dizer que o esquecimento mental afeta a todos, já que estamos cada vez mais ocupados e estressados com as tarefas do dia a dia. Assim, não temos tempo, nem tão pouco paciência, para nos preocuparmos com nosso precioso dinheiro. Ai entra o especialista, que vai te ajudar a lembrar quando e onde você deve anotar todas – digo, todas – as suas despesas e receitas. Entradas de dinheiro em caixa, mensalmente, e saída de dinheiro de sua conta, diariamente. Essa mudança já representa um bom começo.

E por último, poderia dizer que você vai ser mais feliz com uma melhor “saúde financeira” e, por que não, com a tranquilidade de uma preocupação a menos. Você passaria a contar com controle, planejamento e menos estresse com o cotidiano. E aprenderia a investir melhor, passando a pensar e criar seu futuro de forma mais inteligente.

Trata-se de pensar em um planejamento financeiro voltado ao controle de despesas, uso mais consciente das receitas e foco nos investimentos para realização de objetivos, forçando você a cortar as despesas extras, algumas coisas supérfluas e evitando perda de tempo.

A razão disso tudo é clara e objetiva: gastar menos do que se recebe, mês a mês e construir um patrimônio a partir de investimentos inteligentes. Poder chegar no dia 30 de cada mês com uma sobra de dinheiro suficiente para, com mais estudos sobre economia e finanças, ser usada em uma aplicação capaz de gerar renda passiva ali na frente. Independência financeira.

Cabe reforçar que com um bom controle financeiro e planejamento anual de suas despesas e receitas, acredito que você irá se conhecer melhor, buscará novas alternativas de consumo, viverá menos estressado e preencherá seu tempo com estudos e leituras agradáveis, diversificando seus conhecimentos. Você terá mais assunto para conversas em rodas de cerveja com amigos e parentes, além de alcançar objetivos antes tão distantes e inalcançáveis. Vale a pena.

Se pegar gosto pela coisa, os estudos te guiarão para um mundo novo, com descobertas muito interessantes vindas do mundo financeiro. Você aprenderá a investir seu precioso dinheiro em um breve espaço de tempo. Será mais precavido ao escolher certas aquisições de bens duráveis, como carro, casa, terreno e lidará melhor com a difícil relação entre ostentação e qualidade de vida.

Que tal cuidar bem do seu dinheiro? Entre em contato conosco, podemos te ajudar.

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As recomendações do que não fazer com o seu dinheiro em 2021

O ano de 2021 começou com o Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira, batendo recorde, o que desperta nos investidores o desejo de se superar ainda mais no novo ciclo. Mas em um período ainda recheado de incertezas, mais importante do que tentar dar a “tacada certa” é saber o que evitar para não terminar o ano lamentando as escolhas de investimentos.

Apostar em papéis com retornos prefixados, ficar apegado à velha caderneta de poupança ou não ter uma diversificação da carteira estão entre os erros a serem evitados para investir melhor.

Por ora, há pela frente a visão de recuperação da economia em meio à pandemia do coronavírus, um ambiente com taxa básica de juros baixa – a Selic está em 2% ao ano –, mas com a inflação dando sinais claros de alta e uma preocupação crescente com as contas públicas.

Nesse cenário, em que um aumento dos juros já parece contratado pelo mercado financeiro, um dos principais riscos é ficar refém de taxas de retorno preestabelecidas. Confira a seguir as principais recomendações do que não fazer com seu dinheiro neste ano.

Comprar títulos prefixados sem pensar nos prazos

Luis Stuhlberger, responsável pela gestão do conhecido fundo Verde, já dizia em outubro que preferia “ficar dias presos a ficar aplicado em prefixado”.

Ainda não há uma clareza sobre o comportamento da inflação, que encerrou 2020 em 4,52%, portanto acima do centro da meta de 4% definida pelo Conselho Monetária Nacional (CMN), mas ainda dentro do intervalo de tolerância.

Se a atividade econômica entrar em um ciclo de retomada, outros preços, para além dos alimentos, tendem a subir, pressionando os índices de inflação e o Banco Central a elevar a taxa Selic – de acordo com o relatório Focus, do Banco Central, o mercado financeiro prevê a taxa básica de juros em 3,25%, ao fim de 2021, e em 4,75%, em dezembro de 2022.

Ter na carteira de investimentos, nesse momento, títulos prefixados, pode ser, assim, um erro, considerando a contratação de uma taxa hoje que poderá ser maior até o vencimento do título em questão.

Não ter cuidado com “turn around”

Empresas em processo de reestruturação de seus negócios, processo conhecido como “turn around”, parecem atrativas a um primeiro momento pelo potencial de mudança, mas podem se tornar um problema para o investidor, se não forem bem avaliadas.

As ações dessas companhias passam, em geral, por períodos de quedas acentuadas em suas cotações e, após o início do turn around, atraem investidores que buscam ganho rápido.

Paulo Batistella Bueno, gestor da Santa Fé Investimentos, alerta que essas empresas devem ser uma opção apenas quando se tem confiança na administração delas – ou seja, com executivos com histórico de entrega de resultados – e, ainda assim, é aconselhável que novatos em renda variável evitem esses papéis.

Como exemplo, Bueno cita a empresa de educação Cogna e a de meio de pagamentos Cielo. “A primeira tem problemas em seu negócio, com um endividamento elevado. A segunda precisa se reinventar com o aumento da concorrência”, pontua.

Para o gestor, as questões não indicam que essas empresas não vão conseguir se reestruturar ou inovar em seus negócios, mas que o processo pode demorar.

Ignorar perfil de risco ou objetivo

A recomendação também não é específica para 2021, mas o investidor só vai fazer uma boa aplicação se tiver em mente seu objetivo, sua propensão ao risco e o horizonte de tempo.

“Não adianta querer diversificar antes de ter uma reserva de emergência. Ou investir em um produto de risco se o objetivo é de curto prazo”, afirma Leticia.

Fernando Donnay, gestor de patrimônio da G5 Partners, ressalta que é preciso entender onde está se colocando o dinheiro e se o risco desse ativo é aceitável. “É preciso saber a tolerância ao risco, o quanto um investidor está confortável para perder.”

Aplicar na caderneta de poupança

Não é segredo para ninguém que a caderneta de poupança tem sido há tempos apontada como uma alternativa a ser evitada pelos brasileiros.

Com a Selic em 2%, a caderneta de poupança tem rendido 70% da taxa básica de juros mais a variação da TR, zerada desde 2018. Isso significa que, apesar da liquidez diária, a poupança está rendendo hoje 1,4% ao ano.

Ainda que não haja incidência de Imposto de Renda ou outros custos sobre o produto, a rentabilidade está bem abaixo da inflação e também perde para aplicações similares, como fundos DI ou Tesouro Selic.

“Claramente a poupança hoje está significando perder dinheiro. A remuneração está em 1,4%, bem abaixo da inflação. É uma péssima alternativa”, diz o educador financeiro Carlos Eduardo Costa.

Fonte: Infomoney

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5 direitos que todo MEI precisa conhecer

Muitos profissionais liberais e microempreendedores têm optado por se regularizar pela modalidade do MEI (ou Microempreendedor Individual). Grande parte deles opta por esse estilo de negócio sabendo quais são os seus deveres, mas nem todos conhecem os seus benefícios. Afinal, você sabe quais são os direitos do MEI?

Além de garantir praticidade aos procedimentos empresariais, esse modelo surge como uma excelente alternativa para aqueles que precisam profissionalizar o seu negócio, mas sem perder as garantias de um trabalhador de carteira assinada, como aposentadoria, auxílio-maternidade, afastamento por problema de saúde, auxílio-reclusão e pensão por morte.

Quais são os principais direitos do MEI?

Exercer o seu trabalho de forma legítima não é interessante apenas para o Estado, certo? Para você, empreendedor, também existem vantagens — principalmente no que se referente aos direitos trabalhistas. Inclusive, é importante ressaltar: todos os direitos que veremos a seguir são garantidos por lei!

1. Aposentadoria
Para se aposentar, o microempreendedor individual tem que ter, no mínimo, 15 anos de contribuição no INSS e 60 anos de idade, se for mulher, ou 65 anos se for homem. Quanto ao valor, o pagamento das guias (se feito de maneira regular) assegura a aposentadoria com um salário-mínimo.

Existe, no entanto, a oportunidade de desfrutar de uma renda mensal bem maior. Para que isso aconteça, a quantia paga ao INSS — isto é, a contribuição periódica — tem que ser maior ou proporcional ao valor que você pretende receber de aposentadoria. A fórmula nesse caso é a seguinte:

(salário almejado – salário-mínimo nacional) x 20% = contribuição mensal

Por outro lado, é preciso ressaltar que o MEI não garante esse benefício por conta do período de colaboração. Então, para conseguir se aposentar sem problemas, é necessário que o microempreendedor tenha contribuído 15% a cima do valor do salário-mínimo vigente.

Há, ainda, outro aspecto importante nesse tópico: a inatividade por invalidez. Para casos como esse, é fundamental que o contribuinte tenha efetuado o pagamento das guias dos últimos 12 meses, no mínimo. Em situações de acidente de qualquer tipo ou acometimento de doença determinada por lei, o período que citamos não é considerado.

2. Auxílio-maternidade
A microempresária que ficar grávida deterá o direito do salário-maternidade assim como qualquer mulher que trabalhe com a carteira assinada.

Para que isso aconteça, basta que seja feita a solicitação do benefício por meio do site da Previdência Social. O pagamento é feito pelo próprio INSS, e a contribuição feita durante esse tempo é descontada automaticamente no valor do benefício, sem burocracia.

Para usufruir desse direito, porém, o indivíduo terá de colaborar/pagar com a previdência social por, no mínimo, 10 meses. Outra informação relevante (e que muitos desconhecem) é que esse direito não é resguardado apenas a mulheres. Hoje, homens também têm o direito de solicitá-lo, para fins de adoção.

3. Afastamento por problema de saúde
De fato, uma das principais preocupações de profissionais autônomos que trabalham fora da formalidade são os efeitos financeiros que um afastamento por doença pode causar. Afinal de contas, como é possível trabalhar para garantir o sustento se você não tem condições de saúde para exercer suas funções rotineiras?

Quanto a isso, se optar por legalizar o seu negócio como MEI, o microempresário terá a segurança de se afastar para realizar o tratamento necessário, e com a vantagem de receber 1 salário-mínimo nacional, remunerado pela Previdência Social.

Para garantir esse direito, o profissional precisa fazer a devida solicitação, agendar um horário no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e comparecer ao local indicado portando um exame pericial que comprove tal necessidade do auxílio-doença.

4. Pensão por morte
Nessa situação, o auxílio é direcionado à família do profissional — na maioria das vezes, o seu cônjuge — que recebe a pensão de forma direta. Esse direito, no entanto, também só é valido se as contribuições mensais estiverem todas em dia.

Além disso, existem alguns critérios referentes ao período de pagamento desse direito do MEI. Veja:

4 meses de duração, a contar da data de morte — o valor da pensão é pago ao cônjuge caso o falecimento ocorra sem que o microempreendedor tenha concretizado 18 contribuições mensais para a Previdência Social;
período mutável em conformidade com a idade do segurado — o tempo para recebimento da pensão pode mudar de acordo com a idade do empresário. Existe uma classificação pré-determinada para menores de 21 anos e para segurados com 44 anos ou mais. Em via de regra, a duração máxima do recebimento é de 3 anos.

5. Auxílio-reclusão
Esse é outro dos direitos do MEI que é direcionado aos seus familiares, e assim como os demais, só pode ser usufruído mediante ao pagamento em dia das contribuições. Outro detalhe importante: no caso de o microempreendedor ser preso, em regime semiaberto ou fechado, o auxílio-reclusão pode ser solicitado por sua família mesmo que a sentença do processo ainda não tenha saído.

Por que é importante conhecer meus direitos?
Como mostramos aqui, existem vários incentivos que o governo disponibiliza para que o microempresário trabalhe com tranquilidade dentro da legalidade.

Os direitos oferecidos são muito similares aos que um trabalhador de carteira assinada tem, e o intuito disso é mostrar para os autônomos brasileiros que regularizar o seu negócio promove, sim, certas obrigações (como o pagamento do DAS mensal, por exemplo), mas, ainda assim, compensa.

Bom, para que você consiga o amparo no momento certo, é fundamental conhecer as vantagens que o governo oferece, certo? E isso só é possível se o empresário buscar informações sobre o funcionamento dos processos que envolvem os direitos e deveres do MEI.

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Planejamento Financeiro: A Importância da Análise do Balanço Familiar

Estudos no campo das finanças comportamentais e da psicologia econômica¹ sugerem que o brasileiro médio não possui uma relação sustentável com o dinheiro. Geralmente, suas decisões de consumo e investimento são determinadas mais pelas respostas a desejos, conscientes ou não, e menos por decisões racionais sobre quanto consumir ou poupar, a fim de garantir estabilidade do poder de compra futuro.

Esta deficiência no planejamento financeiro não deve ser associada apenas à baixa escolaridade média da população, já que também se observa este “comportamento de risco” em relação às finanças em substratos mais favorecidos, onde a escolaridade é maior. Assim, sugere-se que, mais do que um eventual conhecimento parcial sobre o tema, exista uma dificuldade cultural de lidar com o dinheiro e pôr em prática a tarefa de preparar-se para o futuro. Os motivos que levam a este quadro podem ser classificados como evolutivos, históricos e sociais.

Para planejar corretamente as finanças de um indivíduo ou família, deve-se entender corretamente o conjunto de compromissos que lhes serão exigidos ao longo da vida, o que convencionaremos chamar de “passivos” neste estudo. Da mesma forma, é necessário conhecer o montante de recursos que estão ou estarão disponíveis para fazer frente a tais passivos. Através do cálculo deste balanço, que corresponde ao valor presente de todas as riquezas e compromissos de um indivíduo ou família, o poupador pode estimar a probabilidade de atingimento de suas metas financeiras, servindo de termômetro de sua saúde financeira. Adicionalmente, o cálculo é útil para sinalizar a necessidade de aumento do nível de poupança ou, ao contrário, a possibilidade de antecipar ou aumentar gastos com itens menos urgentes.

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