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Planejamento Financeiro: A Importância da Análise do Balanço Familiar

Estudos no campo das finanças comportamentais e da psicologia econômica¹ sugerem que o brasileiro médio não possui uma relação sustentável com o dinheiro. Geralmente, suas decisões de consumo e investimento são determinadas mais pelas respostas a desejos, conscientes ou não, e menos por decisões racionais sobre quanto consumir ou poupar, a fim de garantir estabilidade do poder de compra futuro.

Esta deficiência no planejamento financeiro não deve ser associada apenas à baixa escolaridade média da população, já que também se observa este “comportamento de risco” em relação às finanças em substratos mais favorecidos, onde a escolaridade é maior. Assim, sugere-se que, mais do que um eventual conhecimento parcial sobre o tema, exista uma dificuldade cultural de lidar com o dinheiro e pôr em prática a tarefa de preparar-se para o futuro. Os motivos que levam a este quadro podem ser classificados como evolutivos, históricos e sociais.

Para planejar corretamente as finanças de um indivíduo ou família, deve-se entender corretamente o conjunto de compromissos que lhes serão exigidos ao longo da vida, o que convencionaremos chamar de “passivos” neste estudo. Da mesma forma, é necessário conhecer o montante de recursos que estão ou estarão disponíveis para fazer frente a tais passivos. Através do cálculo deste balanço, que corresponde ao valor presente de todas as riquezas e compromissos de um indivíduo ou família, o poupador pode estimar a probabilidade de atingimento de suas metas financeiras, servindo de termômetro de sua saúde financeira. Adicionalmente, o cálculo é útil para sinalizar a necessidade de aumento do nível de poupança ou, ao contrário, a possibilidade de antecipar ou aumentar gastos com itens menos urgentes.

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    Importância da gestão financeira

    Questões financeiras povoam a mente de 10 entre 10 empreendedores. Todos pensam no dinheiro que entra, no dinheiro que sai, na margem de lucro, no custo, no prejuízo. Você pode ter consciência de todos esses aspectos em relação à sua empresa por meio da gestão financeira.

    O que é?

    A gestão financeira é o coração do seu negócio. Você deve controlar bem suas atividades financeiras para que sua empresa se mantenha de pé, ou seja, para que permaneça no mercado. Com o controle da gestão financeira, você terá sempre uma visão de quando ou em que momento sua empresa terá dinheiro. Esse controle permite a você descobrir o que está acontecendo e o que vai acontecer com sua empresa no futuro, dando-lhe a oportunidade de tomar decisões corretas.

    Isso tudo está relacionado com a gestão financeira, que é o processo de registrar e gerenciar informações financeiras com o objetivo de manter resultados satisfatórios, obter melhores resultados e corrigir problemas financeiros.

    Atenção

    O primeiro passo para uma gestão financeira organizada e eficiente é registrar as ocorrências dos gastos (despesas e investimentos) da empresa em planos de contas e centros de custos corretos. Essa prática permite levantar demonstrações financeiras e indicadores que mostrem o resultado da empresa (o fluxo de caixa, os valores necessários para o capital de giro etc. e ajudem a corrigir possíveis problemas financeiros.

     Não é possível gerenciar nada que não se pode medir. Quando o empresário não consegue medir os resultados, conhecer a representatividade das contas, o quanto ele precisa de capital de giro, como é seu fluxo de caixa, ele acaba conduzindo a empresa tomando como base apenas o dinheiro em caixa. Assim, ele acredita que dinheiro sobrando no caixa significa que a empresa tem bons resultados e que dinheiro faltando no caixa significa maus resultados. Mas há outras avaliações necessárias para entender as finanças da empresa e tomar decisões assertivas

    Quem não tem indicadores corre grande risco de tomar decisões que, no futuro, trarão consequências negativas. São os indicadores, as demonstrações e as avaliações que permitem ao empresário tomar decisões antecipadas, se planejar para garantir o futuro e a perpetuidade da empresa.

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      Os perigos de trabalhar sem planejamento

      Gerenciar a própria empresa requer uma profunda análise dos diversos cenários e a escolha correta das estratégias que serão utilizadas. Para ter sucesso em um mercado competitivo, o empresário precisa identificar oportunidades e fugir de ameaças E isso só é possível com planejamento.

      Se as empresas que planejam bem e avançam no caminho certo sofrem durante o processo, imagine o que acontece com as que não se planejam! Muitas Micro e Pequenas Empresas em nosso país decretam falência por falta de organização, ausência de planos estratégicos e metas, má administração das finanças, falhas nos processos de trabalho e improviso em suas ações

      A falta de planejamento é a segunda maior causa de mortalidade de empresas. Isso mostra que ele é exceção e que o mais comum é o “fazejamento” simplesmente abrir as portas e tocar os negócios conforme a maré, contando apenas com a sorte.

      Contudo, em um cenário competitivo como o atual, o planejamento é uma ferramenta importantíssima, tanto para quem já tem uma empresa quanto para quem vai abrir uma É o planejamento que direciona o empresário para o melhor caminho, dentro de seu cenário e contexto de atuação.

      Atenção

      O mercado empresarial não aceita mais amadores nem pessoas que não saibam planejar seus negócios. Para atingir o sucesso é preciso obstinação, perseverança, persistência e, principalmente, planejamento!

      Como fazer planejamento estratégico

      Para fazer um bom planejamento, é preciso refletir bem sobre o negócio

      • Qual é a área de atuação da empresa?
      • Quais são os objetivos a serem alcançados?
      • Quem é o seu público alvo?
      • O que pensam os clientes sobre seus produtos? E sobre os produtos da concorrência?

      A pesquisa de mercado é importante nessa etapa, mas não há fórmulas prontas para buscar informação O que existem são técnicas sistematizadas para colher e analisar dados. Com o resultado em mãos, é preciso estabelecer um plano de ação detalhado em que conste tudo o que deve ser feito na empresa.

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        Economia

        Empresário da indústria segue otimista em relação à economia brasileira, diz CNI

        Em dezembro o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) ficou estável, em um patamar de elevada confiança.

        Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que os empresários industriais estão otimistas com relação ao desempenho da economia brasileira. Em dezembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) ficou estável, em um patamar de elevada confiança. O índice foi de 63,1 pontos, uma variação de 0,2 ponto em relação ao mês de novembro, quando estava em 62,9 pontos.

        Na pesquisa, valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário e, quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança. Na mesma lógica, valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança.

        Os números mostram que, com a pandemia de Covid-19, o ICEI registrou uma forte queda em abril, quando chegou a 34,5 pontos, o menor índice da série histórica. Desde então, ele não voltou a cair. De junho a setembro, a confiança dos empresários apresentou forte recuperação. Em outubro, o indicador ficou estável. Ele cresceu novamente em novembro e voltou a ficar estável agora em dezembro.

        “Nestes últimos meses, de variações menores em patamares elevados, o índice vem reforçando a confiança dos empresários da indústria com relação à economia brasileira e às suas empresas”, diz a nota da CNI.

        A CNI avalia que, com a continuidade do otimismo, espera-se que a indústria, que, de uma forma geral, já ultrapassou níveis e produção pré-crise, deva retomar a trajetória anterior de crescimento, com aumentos graduais da produção, investimento e emprego.

        O empresário da indústria brasileira continua a mostrar percepção de melhora significativa das condições de negócios no Brasil. Esse cenário é refletido em um dos componentes do ICEI, o Índice de Condições Atuais, que variou 0,3 ponto e ficou em patamar elevado, acima de sua média histórica, em 59,5 pontos em dezembro.

        O segundo componente, o Índice de Expectativas, também demonstra continuidade do otimismo do empresário. Esse indicador variou 0,1 ponto e ficou em 64,9 pontos em dezembro, mantendo-se num patamar elevado de confiança.

        (Esta reportagem foi publicada originalmente no Valor PRO, serviço de informações e notícias em tempo real do Valor Econômico).

        Fonte: valorinveste.globo.com/

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